O último domingo de novembro de 2018 foi marcado pela Etapa Verão do Circuito das Estações. Seria mais uma corrida se nela não tivessem envolvidos alguns desafios pessoais.

Ao analisar o percurso alguns dias antes da prova notei que tinha muitas semelhanças com aquele em que obtive em novembro de 2014 o meu recorde nas corridas de 5 km.

Portanto, o meu primeiro desafio era bater o recorde de 34:20 que no dia dezesseis de novembro completou quatro anos.  O fato do percurso ser conhecido ajudou bastante na definição da estratégia.

Na hipótese de não conseguir atingir a marca desejada o desafio seria terminar com o tempo mais próximo possível do melhor tempo do ano: 35:10.

Larguei com cuidado e consegui manter um bom ritmo no primeiro quilômetro. Tive dificuldades para realizar ultrapassagens e reduzi o meu ritmo. Passei pela marca dos 2 km com o tempo de 13: 38 e que ainda me colocava em condições de buscar o recorde.

O calor incomodou e não consegui desenvolver um bom ritmo de corrida. Ao completar a distância de três quilômetros e verificar o tempo decorrido percebi que não teria condições de bater o meu recorde.

TÚNEL DO TEMPO: CIRCUITO DAS ESTAÇÕES VERÃO 2018A estratégia passou a correr para terminar a prova com um tempo próximo de trinta e cinco minutos. Sabia que depois de passar em frente do Museu Oscar Niemeyer poderia acelerar o ritmo as minhas passadas até cruzar a linha de chegada.

Quando visualizei a chegada respirei fundo, iniciei a minha arrancada e fui ultrapassando os corredores que estavam no meu caminho.

Travei o meu relógio mas não olhei para o tempo. Peguei as frutas, o copo d’água e a garrafa de isotônico.

Depois de me hidratar fui até o Parque Barigui onde aconteceria mais uma ação do Pernas Pra Que Te Quero, desta vez em uma etapa do Circuito Infantil de Corrida da Prefeitura de Curitiba.

TÚNEL DO TEMPO: CIRCUITO DAS ESTAÇÕES VERÃO 2018Como não estava inscrito não poderia participar da corrida com as crianças cadeirantes. Mas eu não poderia ficar ali apenas olhando, me aproximei de uma equipe e passei a auxiliar na instalação do dispositivo de segurança na cadeira de rodas.

Ajudei as demais equipes e ao mesmo tempo ia passando a minha energia positiva para os seus integrantes.

Depois me dirigi para o local da largada e foi possível notar a ansiedade dos corredores.  Em seguida escolhi um ponto do percurso para acompanhar a passagem dos cadeirantes.

Enfim foi uma experiência emocionante e gratificante poder fazer parte de um momento muito feliz da vida destas crianças.

Ao chegar em casa tomei um bom banho e depois fui analisar os dados registrados pelo meu Garmin. Completei o percurso de cinco quilômetros em 35:17, o meu segundo melhor tempo no ano e o melhor tempo nas quatro estações de 2018.

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