Na temporada de 1986 o italiano Elio De Angelis que foi para a equipe Brabham. Ayrton Senna vetou o inglês Martin Brundle alegando que a Lotus não tinha condições de dar o mesmo equipamento para os dois pilotos. Sendo assim, a vaga de segundo piloto ficou com o escocês Johnny Dumfries.

A estreia foi no GP do Brasil no Autódromo de Jacarepaguá. Senna foi o mais rápido nos treinos e garantiu a primeira pole position do ano. Terminou a prova em segundo lugar, dividiu o podium com o vencedor Piquet e o terceiro colocado Jacques Laffite.

Conquistou a sua primeira vitória na temporada na etapa seguinte. Largou na pole position, liderou a prova da 1ª a 39ª volta e da 63ª à 72ª. O final foi emocionante, Senna cruzou a linha de chegada apenas 0,014 seg. Abandonou no GP de San Marino, foi terceiro em Mônaco, segundo na Bélgica e quinto no Canadá. Foi o vencedor no GP dos EUA disputado nas ruas de Detroit. Comemorou a sua vitória com uma bandeira do Brasil entregue por um torcedor.

Depois de abandonar na França e na Inglaterra ele foi segundo colocado na Alemanha e na Hungria. Na sequencia abandonou na Áustria, foi quarto em Portugal e terceiro no México. Não completou a corrida na Austrália.

Terminou a temporada como o quarto colocado.

Abandonou com problemas no motor no GP do Brasil. Foi pole position em San Marino e terminou a prova em segundo lugar. Por causa de um acidente não completou o GP da Bélgica. A etapa seguinte foi disputadas nas ruas estreitas do Principado de Mônaco. Largou na segunda posição ao lado do inglês Nigel Mansell.

Em Mônaco largar na frente é meia vitória por causa dos poucos pontos de ultrapassagem. O inglês liderou a prova da 1ª à 29ª volta. Dali em diante a liderança ficou com Ayrton Senna até o final. Três anos depois da frustração do GP de Mônaco de 1984 Senna venceu pela primeira vez no Principado.