Em uma corrida de rua existem itens que podem ser definidos com antecedência: distância, percurso e altimetria por exemplo. No entanto, não podemos definir se no dia vai estar fazendo frio, calor ou chovendo.

Sendo assim os corredores devem estar preparados para enfrentar as mais diversas condições climáticas. Existem aqueles corredores que gostam de correr na chuva e os que não gostam.

Em seis anos e alguns meses tive a oportunidade de experimentar a sensação de correr com calor, frio, neblina e chuva.

Particularmente não gosto de correr na chuva principalmente dos riscos envolvidos. Mas posso dizer que tenho boas lembranças de algumas corridas que participei em condições desfavoráveis.

Uma delas foi a 1ª Corrida Solidária Provopar Estadual e Bptran. Antes mesmo da largada já existia uma grande expectativa em torno da chuva.

No primeiro quilômetro começou uma chuva forte. Muitos corredores preferiram aumentar o seu ritmo mas eu escolhi manter um ritmo seguro tomando cuidado com as inúmeras poças d’água.

No final de março sofri uma queda durante um treino e fraturei o meu ombro esquerdo. Apesar de ter me recuperado bem da fratura fiquei com dificuldade para correr por ter medo de sofrer uma queda e me machucar com gravidade.

Nos momentos em que a chuva dava uma trégua aproveitava para correr um pouco mais e realizar algumas ultrapassagens. Mas a segurança estava sempre em primeiro lugar. Desta forma segui até o final da prova.

Ao cruzar a linha de chegada travei o meu relógio mas não me preocupei em ver qual tinha sido o tempo decorrido para completar o percurso. Depois que cheguei em casa tomei um bom banho quente e então passei a analisar as minhas parciais da corrida.

Foi então que para a minha enorme surpresa verifiquei que completei os dez quilômetros em uma hora, dezesseis minutos e dez segundos, o meu novo recorde pessoal.

Fiquei muito contente com o resultado alcançado pois o meu desempenho mostrou que eu tinha recuperado a segurança para voltar a correr.

 

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