A Relação Entre Atividade Física e o Risco de Infarto

A Relação Entre Atividade Física e o Risco de Infarto

A atividade física é amplamente reconhecida como um dos pilares para a manutenção de uma vida saudável e para a prevenção de uma série de doenças, incluindo as cardiovasculares.

No entanto, quando se trata do risco de infarto, a relação com a prática de atividades físicas pode ser vista sob duas perspectivas distintas: a proteção e o potencial risco associado ao excesso.

Proteção Contra Doenças Cardiovasculares

Estudos demonstram que a prática regular de atividade física traz benefícios significativos para o coração. O exercício atua melhorando a função do sistema cardiovascular e ajudando a controlar fatores de risco como obesidade, tabagismo, colesterol alto, diabetes e hipertensão.

 

 No Brasil, as doenças cardiovasculares são a principal causa de morte, e a prática regular de atividades físicas, associada ao controle do colesterol e a uma alimentação saudável, pode reduzir em até 80% os óbitos por infarto.

Modulação do Risco Cardiovascular

A atividade física pode influenciar positivamente o escore de Framingham, um algoritmo utilizado para estimar o risco de doenças cardiovasculares em um período de 10 anos. 

 

Indivíduos que praticam atividade física moderada ou intensa apresentam menor risco de desenvolver doença cardiovascular nesse período.

Riscos Associados ao Excesso de Atividade Física

Por outro lado, a prática exagerada de exercícios físicos pode ser prejudicial, especialmente para pessoas com doenças cardíacas preexistentes. 

Estudos apontam que atividades físicas em demasia podem aumentar o risco de morte por ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral nessas pessoas. 

Além disso, exercícios realizados pela manhã podem oferecer maior risco de infarto em indivíduos que não passaram por uma avaliação cardiológica adequada.

Conclusão

A atividade física desempenha um papel crucial na saúde cardiovascular.

Enquanto a prática regular e moderada de exercícios é benéfica e recomendada, é fundamental que seja feita sob orientação médica e respeitando os limites individuais.

A chave é o equilíbrio e a adequação da atividade física às condições de saúde de cada pessoa, evitando excessos que possam trazer riscos ao invés de benefícios.

Assim, a atividade física se estabelece como uma aliada poderosa na prevenção do infarto, desde que praticada de forma consciente e segura.

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Infarto durante exercícios físicos | Medicina – Mitos e Verdades (medicinamitoseverdades.com.br)

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