TÚNEL DO TEMPO: 5º ANIVERSÁRIO DA FRATURA

No dia 26 de março de 2016 para comemorar o aniversário de 92 anos do Athletico Paranaense o grupo de corredores do qual faço parte resolveu fazer um treino saindo da Arena da Baixada, indo até o Jardim Botânico e voltando.

Assim cada um seguiu no seu ritmo. Quando estava completando o terceiro quilômetro sofri uma queda em um local calmo em um piso sem irregularidades. Ralei as mãos, os braços e os joelhos. Levantei com cuidado e retornei caminhando para o ponto de partida do nosso treino.

Ao chegar em casa a primeira providência foi lavar os ferimentos. Como tenho uma boa cicatrização sabia que depois de alguns dias aqueles ralados nas mãos, nos braços e nos joelhos iriam desaparecer. Mas uma dor do braço me incomodava um pouco.

Consultei com um ortopedista e após analisar a radiografia não identificou nenhuma fratura e prescreveu um anti-inflamatório.Retornei três dias depois para uma nova avaliação. Os testes feitos pelo ortopedista diagnosticaram uma bursite. Então o médico solicitou uma ressonância magnética do ombro esquerdo.

As imagens da ressonância mostraram aquilo que não apareceu na radiografia, uma fratura sem desvio e com fragmento medindo três centímetros na cabeça do úmero junto à intersecção do manguito rotador. Tendões e ligamentos não foram lesionados.

Em seguida vieram muitas sessões de fisioterapia com a finalidade de melhorar a mobilidade do ombro esquerdo. O tratamento exigiu muita paciência para recuperar os movimentos.

Por causa desta lesão no ombro deixei de participar da Corrida Noturna Unimed, realizada dias depois da minha queda. Passei a caminhar lentamente atento aos buracos e imperfeições das calçadas, pois tinha medo de sofrer uma nova queda e me machucar.

Voltei a participar de corridas de rua em meados de abril. No entanto por causa da insegurança eu não passava do ritmo de trote. Simplesmente não conseguia acelerar as minhas passadas.

Depois de quatro corridas comecei acelerar o ritmo  em uma distância curta. Ao perceber que aos poucos a segurança estava voltando passei a correr em distâncias maiores.

Por esta razão a segurança está em primeiro lugar nas minhas corridas. Tanto no asfalto molhando quando em pisos irregulares.

 

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *