Corrida de superação pós fratura no ombro

Hoje aconteceu em Curitiba a Corrida Unidos Pela Vida, uma prova beneficente em prol do Hospital Infantil Pequeno Príncipe. A largada foi em frente do Estádio Durival Britto e Silva e o percurso de 10 km foi nas ruas do bairros Rebouças e Jardim Botânico.

Para mim seria uma prova desafiadora porque pouco antes da marca de 1 km eu passaria pelo local onde sofri uma queda há quatro semanas e que me rendeu uma fratura. Devo confessar que não fazia a mínima ideia de qual seria o meu comportamento ao chegar no local.

Esta foi a minha segunda corrida depois da fratura, larguei com cuidado e segui num ritmo de trote. Tentei não pensar na queda e quando me aproximei do lugar reduzi um pouco o meu ritmo e dei uma olhada ao mesmo tempo rápida e detalhada.

Segui adiante procurando manter o ritmo. Pouco depois da marca dos dois quilômetros acelerei um pouco a minha passada e consegui correr por cerca de trezentos metros. Como não tinha definido nenhuma estratégia para a prova preferi manter um ritmo confortável alternando o trote com um pouco de caminhada.

Assim fui me preservando para os últimos quilômetros da prova. Por uma falha da sinalização da organização não entrei no portão que dava acesso ao interior do estádio, onde terminava o percurso.

Sendo assim percorri 8,54 km em 1 hora 07 minutos e 01 segundo. Neste ritmo eu completaria os dez quilômetros em em 1 hora, 18 minutos e 48 segundos, o  meu novo recorde para a distância.

Não estava preocupado com o meu tempo na prova. Primeiramente queria passar pelo local da queda sem traumas e depois queria voltar a correr.

O meu próximo desafio será a etapa Outono do Circuito das Estações.

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