MEIA MARATONA UNINTER 2018

Este domingo foi um dia significativo para mim. Há seis anos participei da minha primeira corrida de rua. E nada melhor do comemorar esta data correndo.

A corrida de hoje seria a minha quarta meia maratona. desta vez contaria com a companhia de um casal de amigos durante todo o percurso de vinte e um quilômetros. O planejamento inicial era completar a prova em um tempo de 02 horas 50 minutos.

Para tanto teria que manter um ritmo médio de 8 minutos/km. Larguei em um ritmo muito forte que me permitiu acumular uma vantagem de tempo. Apenas no km 7 consegui atingir o ritmo planejado. Passei pela marca de oito quilômetros sem nenhuma vantagem.

Tinha mais alguns quilômetros até chegar na metade da prova. As características do percurso me obrigaram a reduzir o meu ritmo e passei a acumular um atraso em relação ao tempo alvo. Próximo do km 11 senti uma dor na panturrilha direita e imediatamente passei a andar.

Quando a dor passou iniciei um trote leve. Naquele momento veio no meu pensamento o que eu passei na meia maratona em maio. Mas desta vez contava com dois amigos ao meu lado para me incentivar.

Por causa de um membro desinformado da organização pegamos um caminho errado e percorremos cerca de seiscentos metros a mais. Em um dado momento o meu amigo falou que deveria pensar em quantos quilômetros faltavam para o final e que a cada passo dado eu estaria mais perto do meu objetivo.

As dores me impediam de correr em um ritmo mais rápido mesmo sabendo que faltava pouco para chegar. O tempo de três horas era inatingível naquelas circunstâncias. O plano B passou a ser então terminar perto de três horas e dez minutos.

Faltando cerca de quinhentos metros podíamos ver várias pessoas nos aplaudindo. Um amigo que estava de moto foi nos escoltando até a linha de chegada.

De acordo com o meu Garmin, descontando o trecho percorrido a mais completamos os vinte e um quilômetros em três horas e oito minutos.

Aproveito para agradecer a todas as pessoas que transmitiram a sua energia positiva ao longo do percurso. Que aplaudiram nos metros finais. Pessoas que me conhecem e ao passarem por mim me incentivaram.

Depois de passar pela linha de chegada muitas pessoas que sequer conheço vieram conversar comigo e me parabenizar.

Assim é o maravilhoso e fascinante mundo das corridas de rua. Enfrentamos desafios, sentimos dores, sofremos, choramos, recebemos incentivos e muita energia positiva.

Se passaram seis anos desde aquela primeira corrida. Enfrentei corridas tranquilas, medianas e difíceis. Foram 116 corridas, cada uma com as suas particularidades e o seu significado.

Difícil apontar qua a corrida mais marcante, algumas marcaram pelas dificuldades do percurso e outras por terem representado a quebra de um recorde.

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