Vinte e um anos sem Ayrton Senna

Vamos voltar um pouco no tempo, mais precisamente ao dia três de junho de 1984. Naquela ocasião aconteceu o GP de Mônaco. A prova foi disputada debaixo de uma forte chuva e marcou o surgimento de um novo talento chamado Ayrton Senna. Ele passou a ser o meu novo ídolo.

Ao longo das temporadas o Senna emocionou milhões de fãs espalhados pelo mundo. Depois de ter corrido durante seis anos pela McLaren e conquistado três títulos mundiais em 1994 ele foi para a equipe Williams em busca do seu quarto título.

Abandonou nos GPs do Brasil e do Pacífico. Chegou em San Marino com nenhum ponto marcado enquanto o alemão Michael Schumacher tinha duas vitórias. Para Ayrton Senna o campeonato estava começando ali.

Nos treinos foi o mais rápido e conquistou a sua 65ª pole position na carreira. Senna rapidamente fez a terceira melhor volta da corrida, seguido por Michael Schumacher. Seria a sua última volta na F1, ele entrou na curva Tamburello (a mesma que bateu Nelson Piquet com a Williams em 1987 e também onde bateu Berger com a Ferrari em 1989) e perdeu o controle do carro devido a uma barra de direção quebrada, seguindo reto e chocando-se violentamente contra o muro de concreto.

No GP seguinte realizado em Mônaco, onde Senna venceu seis vezes, os pilotos fizeram uma homenagem e o lugar da pole position ficou vago. Desde aquele dia não consegui mais assistir as corridas da F1 sem o Ayrton Senna.

Depois de vinte anos sem o nosso ídolo voltei a acompanhar as corridas de F1. Estou torcendo para o brasileiro Felipe Nasr que escolheu para o seu carro o número 12, que foi utilizado por Ayrton Senna nas temporadas de 1985 a 1988.

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